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Pontos fracos dos fornos móveis-metálicos

Os fornos móveis metálicos tem sido construídos cada vez mais nas indústrias de cerâmica vermelha no Brasil. É quase que uma unanimidade, a maioria dos empresários do setor querem construir um, mas muitos se assustam com o investimento e incertezas tecnológicas. Outros não querem mesmo, tendo convicção que fornos tipo túnel, Cedan-câmara e outros são muito melhores, além de outros fatores. Há até preferências regionais, onde se utilizam determinado tipo de forno na maioria das empresas locais.
 
Desenvolvido no final do século passado por um brasileiro na Colômbia, o forno móvel começou a ser construído no Brasil no início deste século e hoje o encontramos em inúmeras regiões, queimando telhas, tijolos e blocos.
 
Comparando com outros fornos, os fornos móveis tem um baixo consumo de combustíveis, queima rápida, excelente aproveitamento dos produtos queimados, propicia um ambiente mais agradável aos trabalhadores que não precisam entrar em fornos quentes para carregar e descarregar, nem se utilizar dos ventiladores de resfriamento. A mecanização de carregamento e descarregamento é limitado a pacotes carregados por empilhadeiras, esteiras e sistemas semelhantes a ponte rolante.
 
É um forno intermitente, cuja principal característica é sua construção com estrutura metálica revestido com manta cerâmica – leve, de apenas 15 cm de espessura, e que isola muito mais que grossas paredes de outros fornos intermitentes. O calor não absorvido pela manta cerâmica, vai para a carga a ser queimada.

A manta cerâmica é oferecida por algumas empresas consagradas, com fornos em operação há mais de 18 anos. Bem instaladas e com os devidos cuidados, a manta é extremamente durável. O forno aceita diversos tipos de combustíveis e total mecanização dos sistema de queima. Mas existem aqueles casos mal resolvidos, com problemas até crônicos, não diretamente ligados ao conceito do forno móvel, mas por projetos e construções equivocados, além do uso incorreto.

Para quem já utiliza um forno móvel ou pretende estudar sua aquisição, ficam aqui os alertas dos pontos fracos destes:


1)    Fornalhas: áreas de intensa movimentação de combustíveis e gases. Temperaturas elevadas por longos períodos e erros na escolha destas em função dos tipos de combustíveis utilizados levam a grandes problemas. É um ponto que requer muita atenção e estudo, pois um projeto contando com materiais de baixa qualidade e erros nas grelhas, por exemplo, podem comprometer demais a boa combustão e desgastar prematuramente as fornalhas, gerando contínuas manutenções, além de elevar o consumo dos combustíveis;
2)   Sistemas de exaustão: outro ponto muito crítico e de pouco conhecimento – canais subdimensionados, chaminés enormes que não resolvem, sistemas de monitoramento de temperatura e pressão inexistentes (no caso da exaustão). O deprimômetro ainda é um instrumento com baixa utilização e compreensão. Erros neste sistema podem resultar em queimas prolongadas, defeitos nos produtos queimados e grande consumo dos combustíveis.


Estes pontos fracos não são exclusividade dos fornos móveis e, seja qual for o tipo de forno utilizado, é aconselhável medir precisamente seus resultados, podendo ser utilizado os cinco itens a seguir:

1)    Tempo de queima;
2)    Consumo de combustíveis;
3)    Qualidade dos produtos;
4)    Estrutura do forno;
5)    Procedimentos.

Veja mais no Capítulo 5 - Queima, do livro Cerâmica Vermelha no Brasil.